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A verdadeira comemoração do natal


Eu quero dar início nesta carta mostrando uma pequena parte de um rebuscamento que eu fiz sobre o natal do ponto de vista grego antigo.Quando Cristo nasceu, ele foi chamado de Auriga na Grécia, que significa “o que segura as rédeas” ou “condutor” e para eles não foi um momento de comemoração, foi um momento de temor e repúdio.

No primeiro Natal, houve uma vigília e um homem gritava armado pelo ódio:

“Para ti não tenho senão o fogo de minha fala
Outra arma senão meu orgulho
Luto nu, ungido com óleo, contra Caros*
Ama-me, Grécia, ajuda-me contra tua própria morte.”
*um apelido difamatório de Auriga, algo como “barqueiro do inferno”

Este homem sabia que Auriga viria para segurar as rédeas e conduzir todos consigo e com isso matar a Grécia e seus Deuses.Este homem achava que era o pai de Auriga que controlaria o tempo das pessoas na terra e julgar quem iria para o inferno ou para o céu.Então chamou àquele que chamamos de Cristo, de Caros.Ele era apenas um lutador e um militante da Liberdade, e é isso que quero destacar.

Temos que acreditar naquilo que nos inspira a lutar por uma vida melhor, e o que inspirava aquele homem estava ameaçado, mas ainda assim ele lutou por defender o que acreditava: seu país, seus Deuses, sua vida e liberdade.

Se o nascimento de Cristo não é nenhuma ameaça para nós como era para aquele homem, então isso só serve de força e instrumento para nós lutarmos pelo mundo, pela vida e liberdade.

O natal deve ser um momento em que recompomos nossas forças para continuar a lugar contra todos os Aurigas e Caros que aparecerem no mundo! Nós temos que nos unir e gritar armados pelo ódio contra a fome, doenças, falta de moradia, tráfico e exploração humana, perseguição por motivo de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, e por grave e generalizada violação de direitos humanos e miséria.

São essas coisas que nos ameaçam hoje em dia, e o natal serve para nos dar força e coragem para lutarmos pelo mundo!
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